Quando os interesses apertam e a paciência se esgota, começam a emergir e a multiplicar-se os lapsos, as confissões embaraçosas, as atitudes reveladoras.
Há pouco uma das pseudo-vítimas do BPP alegava, aflito, que naquele universo não há apenas clientes especiais, mas predomina, antes, o cliente anónimo e típico da banca de retalho. E acrescentava: "até há dois anos, era preciso um mínimo de um milhão de euros para se abrir conta no BPP, mas depois deixou de ser; e eu tornei-me cliente depois disso".
Sublinho: um mínimo de um milhão de euros para se ser cliente. Quem é que acredita que, com um milhão de euros, um cliente quisesse abrir simples contas à ordem com juros reais insignificantes? Querem ver que nunca houve em Portugal a tão propalada «gestão de fortunas»? Que nunca ninguém assumiu riscos nem quis juros nominais empolados pelo prémio de risco? Querem ver que eram (e somos) todos parvos?
Não há inocentes em todo este processo: veja-se como todos se entenderam, mesmo os mais desavindos, para tentarem assaltar os cofres do Estado…
Sublinho: um mínimo de um milhão de euros para se ser cliente. Quem é que acredita que, com um milhão de euros, um cliente quisesse abrir simples contas à ordem com juros reais insignificantes? Querem ver que nunca houve em Portugal a tão propalada «gestão de fortunas»? Que nunca ninguém assumiu riscos nem quis juros nominais empolados pelo prémio de risco? Querem ver que eram (e somos) todos parvos?
Não há inocentes em todo este processo: veja-se como todos se entenderam, mesmo os mais desavindos, para tentarem assaltar os cofres do Estado…
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