Nada enche mais intensamente de temor reverencial o pobre espírito deste Vosso criado do que a menção de uma profissão nova. Há minutos via na TV a reprise de um debate em que participava uma «politóloga» – ena pá, politóloga! (espero não me ter enganado na grafia da designação).
Se me perguntassem a seco o que é, eu diria que é uma mistura de uma política com uma astróloga – mas não, era uma senhora de aparência simpática e modos cuidados, de sua graça Marina Lobo. Muito afirmativa, categórica, a Senhora parecia pretender apoiar-se numa qualquer ciência: aparentemente, deduzi, na «politologia», uma espécie de «estudo científico da política» (tema empolgante, algo entre os hábitos procriativos das catatuas e as migrações do escaravelho da batata).
No melhor pano cai a nódoa, contudo: tendo alguém objectado que uma hipótese formulada pela preclara cientista não era viável, ela reponta: "se não for essa, são outras quaisqueres".
Muito bem! Para primeira introdução à «politologia», já vou confortado!
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(na foto, um politólogo em pleno esforço)
Se me perguntassem a seco o que é, eu diria que é uma mistura de uma política com uma astróloga – mas não, era uma senhora de aparência simpática e modos cuidados, de sua graça Marina Lobo. Muito afirmativa, categórica, a Senhora parecia pretender apoiar-se numa qualquer ciência: aparentemente, deduzi, na «politologia», uma espécie de «estudo científico da política» (tema empolgante, algo entre os hábitos procriativos das catatuas e as migrações do escaravelho da batata).
No melhor pano cai a nódoa, contudo: tendo alguém objectado que uma hipótese formulada pela preclara cientista não era viável, ela reponta: "se não for essa, são outras quaisqueres".
Muito bem! Para primeira introdução à «politologia», já vou confortado!
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(na foto, um politólogo em pleno esforço)
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