Há momentos em que atravessamos a mais negra das noites da angústia – julgo que acontece a todos, é um dos temperos com que nos é servida a existência, vegetaríamos se não o sentíssemos e o não sofrêssemos. Mas a vida acaba por retomar quase sempre os seus direitos por sobre as cicatrizes emotivas e os sobressaltos, e enquanto não recebemos o golpe final há sempre um inconsciente sorriso, ou uma gargalhada incontida, que surgem a interromper-nos o silêncio da resignação. Às vezes surpreendo-me à espera desse pequeno milagre de recobro. Às vezes dá-me para reconhecer que o momento é amargo.
O novo Ashram minimalista
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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