
É a vaidade que nos faz presumir que, mesmo para seres tão frágeis e mortais como somos, há «direitos adquiridos» e «conquistas irreversíveis»: há uma outra ordem incomensuravelmente mais poderosa, a esmagar a nossa pequenez, a arrasar os nossos irrelevantes sonhos e dramas.
Como dizia o «mago de Königsberg» a propósito da calamidade de 1755, não temos aqui habitação permanente, pelo que não deveríamos senão viver em tendas, não deveríamos apegar-nos a nada.
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