O novo Ashram minimalista

sábado, 7 de março de 2009

Um homem que se despenha: o Charles Swann português

Um Confrade de escrita_fina evocou a cacetada em que andaram envolvidos um Talassa e um Formiga Branca de inícios do século passado.
Do Talassa lembrei-me da anedota, possivelmente apócrifa mas «bene trovata»:

Andava o bom do Penha Garcia a mirar uma demi-mondaine quando ela faz o gesto de arrojar o lencinho ao chão. Precipita-se ele a apanhá-lo para lho entregar - mas esbarra com outro pretendente, e cai estatelado.
Às gargalhadas da cocotte replica, filosófico: "Um homem que se dispenha por uma mulher que se disputa!"

O que, se bem pensarmos, resume Un Amour de Swann com a melhor e mais prosaica das concisões lusófonas.

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