O novo Ashram minimalista

quinta-feira, 26 de março de 2009

Dos pruridos Lusófonos à faena académica; ou, da inutilidade do plágio

Aqui no Claustro ficámos boquiabertos quando soubemos que uma instituição em que pontifica um dos casos mais divulgados de plágio «à moda da casa» adquiriu um programa, o Ephorus, para detectar teses plagiadas: LER
O programinha não tem eficácia retroactiva, pois não? Olha que pena, estava a já a visualizar muitas barbas a arder…
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Mas para quê plagiar, se hoje qualquer politécnico e qualquer universidade privada (e cooperativa) acolhe de braços abertos qualquer doutorado em qualquer arena andaluza? (LER).
Para quê, se nesses redondéis se toma alternativa com a lida de um bezerro desmamado, ou seja, com meia folha de couve que não mataria a fome a um grilo, com o alinhavar de duas ou três trivialidades, com a assinatura legível e com a propina paga?
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A clientela estudantil fica mal servida, mas que interessa? O aviário passa a ter um capataz, e a entidade que certificou este capataz fica sabiamente ao abrigo de lhe comprar os frangos (salvo os que evoluem para galinhas poedeiras e vão lá, de pesetas em punho, a perpetuar esta cadeia infinita de títulos académicos «al ajillo»).

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