Chegam-me as notícias, brutais como de costume, da Guiné-Bissau. Como desta feita caiu um homem que tinha muito sangue português nas mãos, um homem habituado a matar, há alguma justiça na circunstância. E no entanto, como conheço a filha, Elisa, sinto pena por ela: é das pessoas mais discretas, trabalhadoras, íntegras, inteligentes, atenciosas, afáveis que eu já conheci – o preciso oposto do que seria de esperar da prole de um ditador africano. Ia dizer que tenho pena exclusivamente por ela – mas não posso esquecer-me das famílias das vítimas, a quem este desfecho brutal talvez não tenha parecido a retribuição adequada. Pobre gente!
O novo Ashram minimalista
segunda-feira, 2 de março de 2009
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