
Se fosse imposto que só pudessem saltar à corda pessoas de sexo diferente, os gays quereriam saltar à corda. Não propriamente saltar à corda – mas sim saltar à corda OFICIALMENTE, com legitimação, banhos e proclamas.
Lembro-me de uma história que era contada, com as letras todas, pelo saudoso Prof. Varela (depois reduzida a escrito num comentário na RLJ): num processo de divórcio o marido insistia muito na prova da culpa da mulher, especificamente na sua infidelidade, para se esquivar a futuros deveres de alimentos. Insistia, insistia, mesmo depois de se perceber que tudo o resto seria pacífico e que portanto só aquele motivo mesquinho sustentava a insistência. Um funcionário, impaciente, explodiu num "passem-lhe lá alvará de cabrão!".
É tudo uma questão de alforria, de cidadania, de papel passado, de alvará – o casamento, em ambos os casos, é um mero pretexto.
Lembro-me de uma história que era contada, com as letras todas, pelo saudoso Prof. Varela (depois reduzida a escrito num comentário na RLJ): num processo de divórcio o marido insistia muito na prova da culpa da mulher, especificamente na sua infidelidade, para se esquivar a futuros deveres de alimentos. Insistia, insistia, mesmo depois de se perceber que tudo o resto seria pacífico e que portanto só aquele motivo mesquinho sustentava a insistência. Um funcionário, impaciente, explodiu num "passem-lhe lá alvará de cabrão!".
É tudo uma questão de alforria, de cidadania, de papel passado, de alvará – o casamento, em ambos os casos, é um mero pretexto.
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