A velha máxima de nada explicar, nada justificar e nunca pedir desculpa vai desempenhar um papel decisivo nos próximos dias da política portuguesa. Ela tem apologistas internacionalmente reconhecidos, mas entre nós ela foi o salvo-conduto que, por exemplo, permitiu ao Marocas chegar incólume à sua posição patriarcal – reescrevendo alegre e impunemente o registo histórico (não fosse, assente a poeira, dar-se o caso de alguém reclamar explicações, justificações, ou desculpas).
A cadeia dos interesses é tão potente que até pessoas que nada têm a ganhar ou a perder com a situação já alinharam com a mistificação e reclamam exclusivamente a cabeça dos mensageiros.
Não tenho dúvidas de qual vai ser o desfecho: este filme já o vi, vezes de mais. Ao menos nisso nada temos a aprender com o estrangeiro.
A cadeia dos interesses é tão potente que até pessoas que nada têm a ganhar ou a perder com a situação já alinharam com a mistificação e reclamam exclusivamente a cabeça dos mensageiros.
Não tenho dúvidas de qual vai ser o desfecho: este filme já o vi, vezes de mais. Ao menos nisso nada temos a aprender com o estrangeiro.
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