Partiu ontem.Foi ele quem me ensinou a ler e a escrever, e entre muitas outras coisas incutiu-me, pelo exemplo, a noção de que existe uma firmeza na bondade, e uma irradiação criativa nas coisas mais simples.
Reencontrei-o depois de um hiato de décadas, mas o tempo tinha feito já os seus estragos: não foi bem um reencontro.
Partiu, e é uma das principais amarras da minha meninice que se quebra.
Há um peculiar sentido de perda quando morrem aqueles que estimamos e admiramos genuinamente.
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