O novo Ashram minimalista

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

As pessoas não são substantivos comuns

Uma das coisas mais certas que tenho aprendido é a não fazer retratos de grupo.
Há muitos anos que um grupinho de gente andava a tentar infernizar-me a vida, e o «amor» era recíproco, sendo-lhe servido e devolvido, sempre que possível, nas mesmas doses – e a frio. Mas sempre achei que havia lá um elemento infiltrado, alguém que no meio das manobras vociferava de forma inautêntica, e que para com terceiros era capaz de uma generosidade extrema.
Demorou tempo, demasiado tempo, mas demonstrou-me agora a sua estima por mim – e por actos, não por palavras, «comme il faut». Fiz bem em não o ter rotulado com um «carimbo comum». Como no velho dito parisiense, há gente boa em todo o lado – mesmo na Normandia.

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