Houve um tempo em que existia Direita em Portugal, ou seja, em que havia uma linha de pensamento que autorizava algumas pessoas a denunciarem os vícios e taras da partidocracia de forma coerente e estruturada. Hoje, têm que ser pessoas com o currículo de esquerda de Medina Carreira ou António Barreto a dizê-lo. Quanto aos putativos herdeiros da velha Direita, ou andam engravatados a sonhar com alianças mercenárias com os poderes estabelecidos, ou andam descamisados a tatuar cruzes gamadas nos antebraços e a perseguir negros.
A velha Direita morreu.
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