Irrita-me a insistência em torno de Constâncio: haja respeito pelo nome ao menos, reconhecendo-se que ele, em matéria de indolência – ao menos desde os tempos em que foi subindo na carreira académica sem prestar provas, a troco apenas de benesses políticas – é de uma exemplar constância.
Sabiamente ele não faz nada, que é para isso que lhe pagam. Já imaginaram se ele, ao fim de tantos anos agarrado à úbere teta tachista, de repente resolvesse mostrar trabalho? Até me arrepio a pensar nos resultados.
Sabiamente ele não faz nada, que é para isso que lhe pagam. Já imaginaram se ele, ao fim de tantos anos agarrado à úbere teta tachista, de repente resolvesse mostrar trabalho? Até me arrepio a pensar nos resultados.
3 comentários:
... «desde os tempos em que foi subindo na carreira académica sem prestar provas»...
Nada já me espanta neste país, mas, if you don't mind, explique-me. - Como assim?
Umas provazitas pedagógicas em vez de mestrado, ainda vá: - prática legalizada.
Mas...e depois quê?
Foi doutorado honoris causa?...
Pediu equivalência de grau(s) adquirido(s) lá fora? (mas então aí terá prestado provas algures...)
- Como é que se pode ascender na carreira académica sem prestar provas?
Isto é, tenho visto muita coisa. gente que se eternizou como assistente sem mestrado, gente que se eternizou como assistente sem doutoramento (regendo até cadeiras...) para além de todos os prazos legítimos e à custa de expedientes abrilistas, etc, etc.
Mas essa gente tem sido varrida nos últimos anos: ou fazem a tese, ou passam a investigadores (quando podem) ou então "rua".
Tenho presenciado muitos casos assim.
- Então como é possível subir sem provas, pode explicar melhor?
No site do ISEG:
Vítor Manuel Ribeiro Constâncio (n. 1943), licenciou-se em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (antiga designação do ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa.
Exerceu funções governativas no Ministério das Finanças como Secretário de Estado do Planeamento (1974-75), Secretário de Estado do Orçamento e do Plano (1976) e Ministro das Finanças e do Plano (1978).
Iniciou a sua actividade no Banco de Portugal em 1975 como Director do Departamento de Estatística e Estudos Económicos. Foi Vice-Governador em 1977, 1979 e em 1981-84. Exerceu as funções de Governador em 1985-85 e desde 2000 até ao presente. Enquanto Governador do Banco de Portugal, integra o Conselho do Banco Central Europeu.
É Professor Catedrático Convidado do ISEG/UTL desde 1989, tendo sido coordenador científico e docente do MEMF desde a sua criação.
Ah, claro, percebo agora!(faltava-me esse expediente para os "diz que são uma espécie de docentes", mas esses nem contam)
Em Coimbra, ninguém se atreveria!
(mas claro, apenas por atávica falta de horizontes ou porque não é du monde (leia-se. terreiro do paço)
Obrigada pelo esclarecimento, estou edificada...
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