A ciência económica moderna nasceu sob o signo da emancipação, apresentando-se como a ciência do homem comum, relativamente ao qual se confiava que fosse capaz de resolver, pelos seus meios, a maior parte dos seus interesses imediatos – tanto os pessoais como os colectivos. Nunca tinha existido essa confiança, ainda que milénios de paternalismo e sujeição nunca tivessem provado que houvesse melhor via de promoção do bem-estar efectivo do que essa da pulverização dos poderes de decisão – da devolução aos indivíduos das prerrogativas de definição e condução do destino de cada um.
Cada vez que oiço falar de «crise económica» vejo acastelarem-se as sombras reaccionárias do paternalismo e da opressão. Por todo o sucesso que teve nestes últimos dois séculos, a ciência económica pouco conseguiu na consolidação do adquirido civilizacional em que se traduz a emancipação individual. Estamos sempre expostos ao retrocesso, atrás do estandarte irracional da «crise».
Cada vez que oiço falar de «crise económica» vejo acastelarem-se as sombras reaccionárias do paternalismo e da opressão. Por todo o sucesso que teve nestes últimos dois séculos, a ciência económica pouco conseguiu na consolidação do adquirido civilizacional em que se traduz a emancipação individual. Estamos sempre expostos ao retrocesso, atrás do estandarte irracional da «crise».
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