O Paulo Cunha Porto deu, com a elegância habitual, uma breve mas eloquente lição do que é ser-se um espírito livre (LER). O meu aplauso!
Confesso que me confrangia um pouco vê-lo «formatado» num figurino que manifestamente não era o seu. Não lho disse, mas calculo que terá percebido. Sinto por isso um genuíno alívio por vê-lo a regressar ao espaço de possibilidades que o seu estilo vincado e a sua exuberante fertilidade cultural sempre lhe abriram.
Um talento desses não podia ficar muito mais tempo a marcar passo, numa espera cortês pela companhia – um talento desses faz o seu próprio caminho, ao seu próprio fôlego, no seu próprio rumo.
Espero impacientemente voltar a ler, algures, os frutos da sua generosa partilha.
Confesso que me confrangia um pouco vê-lo «formatado» num figurino que manifestamente não era o seu. Não lho disse, mas calculo que terá percebido. Sinto por isso um genuíno alívio por vê-lo a regressar ao espaço de possibilidades que o seu estilo vincado e a sua exuberante fertilidade cultural sempre lhe abriram.
Um talento desses não podia ficar muito mais tempo a marcar passo, numa espera cortês pela companhia – um talento desses faz o seu próprio caminho, ao seu próprio fôlego, no seu próprio rumo.
Espero impacientemente voltar a ler, algures, os frutos da sua generosa partilha.
Hoje é um dia alegre no Ashram: hoje mostrou-se a fibra de um «Jansenista Honorário».
8 comentários:
Destas não se agradecem. Recordam-se o resto da vida.
Abraço apertado
Absolutamente de acordo. Fico à espera de ler o Paulo num novo espaço próprio, onde o figurino será sempre à sua medida. Melhor assim, talvez.
Mesmo concordando com o que escreve, não deixa de magoar o facto de ele ter sido convidado a sair.
Deviam era agradecer que ele ali passasse. E nos arrastasse atrás.
Estou mais magoada do que se fora algo directamente comigo.
Porque ele é alguém especialmente importante.
E não é a troca de humores particulares(i.e. os e-mails - obrigada querido Paulo-) que releva (esses continuarão), é a exposição pública da sua erudição, da sua generosidade, da sua extraordinária bonomia, que são uma lição e um conforto constantes.
Que manhã cinzenta!...
Já tarva, caro Cunha Porto, já tardava...
Aquilo revelou-se de um cinzentismo revoltante, convencidos que são uns grandes pensadores....
Não partilho das ideias políticas do Paulo, mas gosto de ler gente diferente, que além do mais é culta, elegante, descomplexado sem ser sobranceiro, arrogante e paternalista.
Deixo aqui um beijinho ao Paulo, esperando poder lê-lo em espaço aberto de novo na blogosfera.
ATAEJ :)
Não poderia estar mais d'acordo convosco (e muitíssimo feliz por reencontrar aqui o caro «Je Maintiendrai!)
'Formatado' pode ser bem o termo para o 'mainstream'. Barbarismos pouco qualificativos do Paulo Cunha Porto.
Cumpts.
Aproveito para cumprimentar neste post o Paulo e o regresso do Je Maintiendrai.:)
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