As livrarias têm, no espírito dos literatos, algo de pessoas – e por isso começa-se a dizer bem delas quando se sabe que morreram ou estão em vias de morrer.
Da Buchholz tenho a dizer precisamente o que dela diz Francisco José Viegas (AQUI): a mó de baixo não me faz esquecer o que ela era, ou se arrogava ser, nos tempos da mó de cima. Tenho muita pena, mas a minha memória desses tempos de sobranceria e de desprezo pela cultura e pela carteira do cliente está intacta: a mim só me deixa saudades porque, apesar da gente que lá estava, aquilo representou uma época de gozo caótico de livros estrangeiros, quando não havia qualquer alternativa.
O novo Ashram minimalista
domingo, 7 de setembro de 2008
A Buchholz (e um cheirinho de Kerouac)
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