O nosso representante aos 100 e 200 metros nos JO, tendo tido um contratempo na primeira das provas, arrumou a bagagem, desfez a tenda e declarou que nem sequer participaria na prova dos 200 metros. Eu ia dizer que ele está no seu direito, quando me ocorre que o homem atravessou o mundo pago por alguém, esteve onde esteve por causa da confiança que nele foi depositada, participou num evento onde era suposto predominar uma certa forma de pensamento deontológico (vulgo: alguma consciência dos deveres).
Se os JO fossem o evento que pretendem ser, o excelso atleta voltava para casa quando quisesse – mas mediante o pagamento da viagem e a devolução de todas as quantias recebidas.
Se é para o passeio e para o convívio, então talvez se pudesse ter aberto um concurso nacional: haveria milhares de compatriotas que, com um pouco mais de gratidão, ao menos estariam ao tiro de partida da primeira eliminatória dos 200 metros.
Está visto que a ingratidão e a falta de brio são uma florescente modalidade olímpica.
Se os JO fossem o evento que pretendem ser, o excelso atleta voltava para casa quando quisesse – mas mediante o pagamento da viagem e a devolução de todas as quantias recebidas.
Se é para o passeio e para o convívio, então talvez se pudesse ter aberto um concurso nacional: haveria milhares de compatriotas que, com um pouco mais de gratidão, ao menos estariam ao tiro de partida da primeira eliminatória dos 200 metros.
Está visto que a ingratidão e a falta de brio são uma florescente modalidade olímpica.
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