Sempre que se fala de gaffes diplomáticas lembro-me do tão divertido M. Robert Guggenheim, embaixador dos EUA em Lisboa (1953-54?), quase declarado persona non grata pelo regime de então. Logo num dos primeiros discursos proferidos por cá foi dizendo que preferiria ter sido enviado para a Grã-Bretanha, mas que Portugal não estava assim tão mal...
Mas o ponto culminante foi o seu hábito de pregar partidas nos banquetes oficiais – por exemplo tentando acertar com colheres no decotes das senhoras presentes. Conta-se que uma matrona terá desatado aos gritos quando ele, tendo acabado de pôr à prova a sua pontaria «basquetebolística», tentou reaver a colher com as suas próprias mãos...
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