
Como acontece com tudo o resto, Paris é magnífica vista de fora. Jacques Prévert, na altura em que habitava Montmartre, interrogava-se sobre o fascínio que exercia Saint-Germain-des-Prés: "nem sequer é um bairro", observava, "faltam-lhe os vendedores de amendoins e as prostitutas".
Vista de fora e à distância, como uma miragem; de preferência sem se ver a população, aquela gente de pose desdenhosa e ar entediado, mesmo quando vende amendoins ou se prostitui (alguma coisa tinha que haver para se poder quebrar o encanto).
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