A Consoror Charlotte crisma-me de barackiano.
Politicamente, não.
Se ainda trabalhasse nesse registo da política estaria nos antípodas, ou ao menos aplicar-lhe-ia o potente filtro da «public choice» para dissolver todo o retrato em venalidade cínica.
Num outro sentido, sou.
O melhor de Barack Obama é o que fica para trás e não regressa – é a história de um jovem anónimo e mestiço a impor-se, pela força da sua simples mas fulgurante inteligência, entre a «crème de la crème» de duas das dez melhores universidades do mundo, Harvard e Chicago. O mérito incontestado, o mérito esmagador, teve-o nesse momento em que subiu vertiginosamente a partir da obscuridade.
Vêm agora o clamor dos aplausos, os juros da fama. Mas a partir de agora, na minha modesta apreciação «barackiana», é sempre a descer. Fica apenas um traço de simpatia por ele: a vaga presunção de que, nalguns momentos, ele recordará com saudade as austeras gratificações pelos seus tributos a Minerva.
Num outro sentido, sou.
O melhor de Barack Obama é o que fica para trás e não regressa – é a história de um jovem anónimo e mestiço a impor-se, pela força da sua simples mas fulgurante inteligência, entre a «crème de la crème» de duas das dez melhores universidades do mundo, Harvard e Chicago. O mérito incontestado, o mérito esmagador, teve-o nesse momento em que subiu vertiginosamente a partir da obscuridade.
Vêm agora o clamor dos aplausos, os juros da fama. Mas a partir de agora, na minha modesta apreciação «barackiana», é sempre a descer. Fica apenas um traço de simpatia por ele: a vaga presunção de que, nalguns momentos, ele recordará com saudade as austeras gratificações pelos seus tributos a Minerva.
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