Charlotte especula sobre o olhar de Lauren Bacall com talentosas conjecturas, reforçadas por dados biográficos fornecidos por um culto Confrade.
No meu modesto entender, há apenas uma exploração do habitual efeito de plongé num grande plano: realçar os olhos, distorcendo a percepção habitual da cara (sugerindo a visão próxima e descendente do amante sobre a mulher submissa, de olhar implorante). Este tipo de olhar lembra-me muitas cenas com Michèle Morgan, a Bacall gálica, embora aí normalmente com uma exploração mais intensa da luz para realçar os olhos, e por isso com menos recurso a plongé.
Há outras excepções: os não menos espectaculares olhos de Simone Signoret foram sempre apresentados numa imagem frontal e sem esse artifício insinuante do plongé ou da iluminação diferenciada do rosto. Talvez porque, das três, fosse Signoret a dona do olhar naturalmente mais poderoso.
No meu modesto entender, há apenas uma exploração do habitual efeito de plongé num grande plano: realçar os olhos, distorcendo a percepção habitual da cara (sugerindo a visão próxima e descendente do amante sobre a mulher submissa, de olhar implorante). Este tipo de olhar lembra-me muitas cenas com Michèle Morgan, a Bacall gálica, embora aí normalmente com uma exploração mais intensa da luz para realçar os olhos, e por isso com menos recurso a plongé.
Há outras excepções: os não menos espectaculares olhos de Simone Signoret foram sempre apresentados numa imagem frontal e sem esse artifício insinuante do plongé ou da iluminação diferenciada do rosto. Talvez porque, das três, fosse Signoret a dona do olhar naturalmente mais poderoso.
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