Já se falou demasiado daquela gaffe do homem de Boliqueime, e na maior parte dos casos caiu-se no equívoco de se julgar que a palavra "raça" era inequívoca: não é, embora os equívocos com a palavra "raça" a tenham tornado indesejável, e muito justamente. Ressalve-se que não é da "raça" no sentido antropológico-etnográfico que se tratava quando se falava de "dia da raça" – pelo menos quando se falava de boa fé.
A mim uma coisa apenas me indigna: é que aquele produto lídimo de Abril que agora ocupa o Palácio de Belém tenha passado por depositário dos valores da "Velha Senhora". Ao que isto chegou! Só me falta ver o Vasco Lourenço, pá, um deste dias, pá, ombreando com o "cara de Allfarroba", a dizer que vai, pá, comer umas cavacas das Caldas, pá, "rapidamente e em força", e ver a nova direita portuguesa a aplaudi-lo em delírio só por ter usado o santo e senha!
A mim uma coisa apenas me indigna: é que aquele produto lídimo de Abril que agora ocupa o Palácio de Belém tenha passado por depositário dos valores da "Velha Senhora". Ao que isto chegou! Só me falta ver o Vasco Lourenço, pá, um deste dias, pá, ombreando com o "cara de Allfarroba", a dizer que vai, pá, comer umas cavacas das Caldas, pá, "rapidamente e em força", e ver a nova direita portuguesa a aplaudi-lo em delírio só por ter usado o santo e senha!
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