Quando aqui há uns anos oscilei na minha vocação profissional, obstinando-me na recusa de que o acaso viesse a ditar-me o rumo – como veio, efectivamente –, andei longamente fascinado pela obra de Richard Feynman, reputadamente um dos espíritos mais brilhantes e um dos melhores pedagogos do século XX. Li muita coisa dele, sonhei um dia participar do meio fervilhante em que cabeças daquelas germinam, embalei-me no típico sonho adolescente das possibilidades irrestritas. Ainda bem que levei tanto tempo a desiludir-me, seria chocante o contraste com o meu resultado final, se esse resultado tivesse sido imediato.
Maravilhas do YouTube, vejo-o agora a falar e a dizer coisas que eu quase já tinha esquecido, e volto a render-me àquele estilo único.
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