O novo Ashram minimalista

sábado, 3 de maio de 2008

Do Expresso 2

Sou insuspeito de simpatias pelos «soixante-huitards», mas uma leitura em diagonal do artigo do neo-torquemadista Prof. Espada fez-me reconsiderar. Na sua «one-horse town» só se lê Popper, e por isso Popper serve para tudo (como um detergente, o Super-Popper Limão); na imaginação do Prof. Espada (supondo-se que a tem) algumas tiradas avulsas de Popper servem para arremeter sobre Maio de 68 como outrora Burke arremeteu contra os guilhotinadores. Fica todo contentinho por ter citado (pela milionésima vez, e sempre a despropósito) o seu pseudo-mentor, de quem julga poder receber brilho emprestado: típica mentalidade «groupie» de um «soixante-huitard» que também foi outrora (antes da conversão, entenda-se), daqueles que se extasiavam por poderem apresentar no currículo uma troca de palavras com Rudi Dutschke ou Cohn-Bendit ou com algum dos «timoneiros» cá do burgo.

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