Era o mundo da «View-Master», distribuída pelo Beltrão-Coelho, julgo. Por acaso tinha uma coisa dessas e alguns «discos» em cartão.
Mas havia coisas dessas mais rudimentares. Lembro-me de ter uma num apara-lápis, ganho nos ditados da escola primária (uma semana a zero erros). Só permitia um olho a espreitar, contráriamente à «View-Master», e tenha umas cenas de cow-boys.
Já não me consigo recordar do conteúdo dos discos da «View-Master».
Ainda guardo, amorosamente, umas dezenas destes "view masters" e o projector; além da espécie de "binóculo" com que se visualizavam, mais singelamente, as maravilhas exóticas e longínquas do mundo, então desmesuradamente grande e especialmente mágico. Este era o mundo perfeito. O mundo de todas as possibilidades e de sonhos possíveis. Ou, no mínimo, de sonhos. O que já era um pequeno milagre.
2 comentários:
Era o mundo da «View-Master», distribuída pelo Beltrão-Coelho, julgo. Por acaso tinha uma coisa dessas e alguns «discos» em cartão.
Mas havia coisas dessas mais rudimentares. Lembro-me de ter uma num apara-lápis, ganho nos ditados da escola primária (uma semana a zero erros). Só permitia um olho a espreitar, contráriamente à «View-Master», e tenha umas cenas de cow-boys.
Já não me consigo recordar do conteúdo dos discos da «View-Master».
Ainda guardo, amorosamente, umas dezenas destes "view masters" e o projector; além da espécie de "binóculo" com que se visualizavam, mais singelamente, as maravilhas exóticas e longínquas do mundo, então desmesuradamente grande e especialmente mágico.
Este era o mundo perfeito.
O mundo de todas as possibilidades e de sonhos possíveis.
Ou, no mínimo, de sonhos.
O que já era um pequeno milagre.
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