Mas que nada!

São Pedro não dorme, e lá vai castigando regularmente os esforços pindéricos de «carnaval à brasileira» por tudo o que é parvónia lusa.
Vantagem a nossa: os meus amigos brasileiros mais evoluídos lamentam profundamente aquela estridência monomaníaca em que se converteu a indústria do «Carnaval Tourist Trap», e que por lá não haja rispidez climática que ponha cobro à mercantilização da grande apoteose de bicheiros e traficantes.
Por mim, é a única época do ano em que sei de antemão que não me divirto: alarvidades ritualísticas nunca me suscitaram entusiasmo, e francamente a expectativa comum de diversão torna-se-me penosamente embaraçosa.