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Sacudir com tanta mestria a minha nostalgia do
Apolo 70 – ou melhor, de uma Lisboa minúscula na qual,
jadis, o
Apolo 70 fez as vezes da modernidade e do cosmopolitismo (a gente entra lá e não acredita que fôssemos tão pequenos a ponto de o local servir de inspiração modernizadora) –, mexer assim com sentimentos em tão poucas palavras, dizia, é obra. Saudações de um leitor atento, que inveja essa capacidade de emoção proustiana com as cintilações topográficas e olfactivas de uma modernidade evanescente.
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