O novo Ashram minimalista

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Guerra de Corso: o rescaldinho

Dizem agora más-línguas que a explicação última do take-over maçónico é a promessa de que se obterá do poder político um «esquecimento» da rebaldaria passada no BCP.
Amnésia amnistiadora, a tábua-rasa selectiva: nunca houve nada de melhor em termos de trocas de favores, lembro-me sempre da atitude de Gerald Ford para com Richard Nixon.

4 comentários:

margarida disse...

É tudo tão 'óbvio' que até neutralizam as tentativas de protesto e objecção...
'Não há palavras' era muito fácil. Existem palavras, apenas senhoras e cavalheiros não deveriam ter de as utilizar.
Por exemplo: 'gamela', 'pardieiro', 'aido', 'enxovia'...
A náusea é tremenda. Salvam-nos oásis como este Ashram...

O Réprobo disse...

Ou dos perdões de Clinton, a ladrões (corruptos), o que talvez ainda seja pior do que as escutas arbitrárias por agências do Estado.
Mas o livre direito de perdoar, sem vinculação a qualquer critério, foi erguido pelos Founding Fathers Norte-Americanos, para colocarem o Presidente em plano não inferior ao dos Reis.
Não me diga quue querem fazer o mesmo ao Poder do PS!...
Abraço

margarida disse...

A reprodução do cartaz cinematográfico inspira dicotomias.
Por um lado, o motim é a forma última da luta, por outro, recordo o seguinte:
“Oh, whatever you do, never flinch from your King,
From your Country, your Parents and all
The best Blessings which from honest Duty do spring,
To join in a mutinous brawl:
For mind me, my Mates, and I say it in sooth,
To avert you from every dread evil,
That the one is the way of high Honour and Truth,
But the other the road to the Devil!”

Anon, eighteenth century

Manuel disse...

O melhor realmente é esquecer: ganharam todos.
Diz a imprensa de hoje que o resultado líquido do BCP em 2007 vai ser pior do que o de 2006, devido, essencialmente, aos gastos com a OPA sobre o BPI e com as reformas de administradores.

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