O novo Ashram minimalista

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Banalidade do Mal?!

Há frases feitas que se instalam como lugares comuns e que condicionam profundamente a nossa percepção. Há umas horas, numa discussão, alguém avançava com o estafado cliché sobre a «banalidade do mal». Por todos os méritos de Hannah Arendt, acho que ela prestou um mau serviço. Felizmente o registo ficou; quem quiser ter a paciência de ver os dois excertos infra (e há mais) logo tirará as suas próprias conclusões. Eu não vejo banalidade nenhuma, vejo sim a sagacidade dissimuladora que fez milhares de húngaros (e não apenas) marcharem docilmente para a sua morte. Eichmann foi um hábil manipulador: a carapaça de banalidade, demasiado transparente, foi quando muito um último estratagema para salvar a sua própria pele.

1 comentário:

O Réprobo disse...

Meu Caro Jans, desenvolvi um pouco uma clivagem interpretativa lá pelas minhas bandas.
Abraço

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