Glosando ainda um empolgante mote: O gado vinha dos arredores e passava pelas quintas e retiros, de que existia ainda recentemente, último abencerragem, o Retiro Quebra Bilhas (parece que vítima da cálculo especulativo da Opus Dei – Código da Vinci versão lusitana). Daí metiam pela estrada da Cruz do Taboado, ou, avançando para São Sebastião da Pedreira, cortavam à esquerda na Rua do Sacramento que levava à mesma estrada. Deixando o Convento de Rilhafoles à direita (numa ligeira elevação), entravam na Carreira dos Cavalos que desembocava no Campo de Santana, com o Paço da Rainha e a Bemposta à esquerda e o Convento de Santo António dos Capuchos à direita. A praça ficava ao fundo, junto ao Convento de Santana, e no ponto em que a Calçada de Santana começava a sua descida, que passava pelo Convento da Pena e terminava em declive súbito nas vielas por detrás de Travessa de São Domingos. Do lado poente, a Rua de São Lázaro conduzia ao Largo do Socorro, junto às paredes imponentes do Hospital Real de São José, e rumo à Mouraria. É mudar alguns nomes e está lá quase tudo ainda.
O novo Ashram minimalista
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
E a geografia do culto ao Dr. Sousa Martins?
Quando fiz uma investição sobre esse tema fascinante várias pessoas se mostraram felizes por a carreira do autocarro 33 partir do cemitério de Benfica com termo precisamente no Campo de Santana. Ou seja, a carreira facilitava duas devoções - Padre Cuz e Dr. Sousa Matins (que, curiosamente, muitos dos crentes julgavam ter sido padre além de médico!)
Novos (ou velhos) caminhos para descobir. Cumpts.
Enviar um comentário