O novo Ashram minimalista

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O Tratado de Lisboa e um Tratado de Rugby

Quando uma pessoa vai a Lourenço Marques, tem que certificar-se de que no quarto há uma televisão com canais sul-africanos, daqueles que passam documentários, filmes, séries. Quem tenha a infelicidade de só ter o canal indígena no seu receptor vê-se defrontado com longuíssimas soirées ocupadas por cavalheiros muito engravatados a asseverarem que Moçambique é um caso de sucesso, e que Moçambique está na moda.
Hoje os telejornais portugueses imitavam muito fielmente esse estilo, dando conta de grandes feitos lusitanos – ao que parece mais um acordo de mercearia, a mesma que anunciou que vai deixar de fornecer fiado.
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Felizmente havia o rugby, e foi um show de jogo no chão. Valentes argentinos! Toda a gente tem medo dos franceses, que sabem jogar duro e porquinho (ó se sabem!). Nada intimidou aqueles valentes argentinos, e vi defesas a um e dois metros da linha de ensaio que julgo nunca ter visto. Grandioso! Isso sim é que foi um tratado!

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