
Mais uma vez num campo avançado, à vista do cume. De outras vezes senti uma ansiedade intensa, desta sinto uma preocupação mais difusa, mais o medo da descida do que da subida. Lembro-me de ter lido algures que antes destas escaladas culminantes conta-se o tempo que falta, para depois se contar o tempo que resta. Logo se vê: por ora, aqui do glaciar de Baltoro já se vê o cimo da Torre de Mustagh – são só mais uns dias de esforço, e o pior já ficou para trás.
4 comentários:
Um bom sherpa, muito oxigénio, andar pausado e poucos espirros por causa das avalanches...
...e um uso moderado da "pioche" também ajuda.
Obrigado pelos conselhos de um guia de alta montanha, a ver se não «despenco».
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