O novo Ashram minimalista

sábado, 13 de outubro de 2007

Le Chagrin et la Pitie – Vichy

Bela lembrança de O_Exactor! Aqui, Marcel Ophüls sonda os desígnios de uma geração «collabo», lucidamente representada por Christian de la Mazière (BIO), ex-«Waffen-SS».
Ver ainda, no tão simbólico castelo Sigmaringen dos Hohenzollern, palco do dénouement de Vichy:
versão_longa, com uma brevíssima passagem por um retrato da «nossa» Dona Estefânia).

3 comentários:

Flávio Santos disse...

Caro Jansenista, deixo-lhe aqui três links para textos que escrevi a propósito de la Mazière:

http://santosdacasa.weblog.com.pt/arquivo/2005/09/memorias_de_um.html

http://santosdacasa.weblog.com.pt/arquivo/2005/09/entrevista_de_c_2.html

http://linha-horizonte.blogspot.com/2006/05/le-rveur-casqu.html

Jansenista disse...

Obrigado, não conhecia e já li. Foi bom ter encontrado online esta parte de Le Chagrin et la Pitié, que da primeira vez que o vi na íntegra, há anos, me impressionou mais do que a parte com Mendès-France. La Mazière é de facto uma figura, um tipo descomplexado e desempoeirado e um charmeur. Só agora soube, via Wikipedia, que ele, fazendo jus à sua formação de infantaria, tomou de assalto Juliette Gréco e Dalida, nem menos! Que currículo!

Flávio Santos disse...

Qualquer dos livros de la Mazière se lê com grande agrado, pela prosa escorreita, pelo estilo despretencioso, pelo rigor da revisitação histórica. No segundo, "Le Rêveur Blessé", o autor fala demoradamente da sua relação com as duas cantoras. Dá a entender, no seu estilo desassombrado, que ele próprio poderia eventualmente ter evitado o suicídio de Dalida.

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