O novo Ashram minimalista

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Os meus tempos de rugby

Bateu a saudade dos meus tempos de pilar, numa muito fugaz mas bem sucedida equipe universitária. Era duro que se fartava, eu sentia-me entre o esmagado e o pendurado dos braços dos segundas linhas nas formações ordenadas, não tinha qualquer «visão de jogo» e só sabia correr atrás da bola à espera de oportunidade (o capitão Eiró não se calava com os seus incentivos aos avançados, e eu, na minha inaptidão, sentia-me constantemente interpelado). Confesso que só me meti na alhada por pura camaradagem, soava-me a boa oportunidade de copos, de vadiagem e de algum «glamour» junto das piquenas.
Agora um Mundial, ena a distância que se percorreu desde os tempos do campo pelado do Cascais e dos queques do CDUL! É gente boa e dedicada, merecem representar o país e até me palpita que vão perder com os All Blacks por menos de 100 de diferença. De vez em quando há assim umas emoçõezinhas positivas a animar o nosso apagado patriotismo (Portugal, allez!), e a mim a lembrar-me de meninices bem rufias.

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