Eu que sou um insuspeito liberal, um libertário talvez, de vez em quando gostava de ver regressar a polícia política, ao menos por uns dias, a pregar um cagaço a uns impotentezecos mandantes que, na impunidade das «amplas liberdades», incitam uns homúnculos descerebrados à prática de crimes repugnantes. Agora foram uns «cabeças ocas» que andaram a tentar profanar túmulos no cemitério judaico: todos sabemos quem são os mandantes, os instigadores, os cabecilhas, alguns pavoneiam-se alegremente em púlpitos de ódio, escarnecendo da própria liberdade que lhes dá voz e os deixa medrar.
Talvez uma mais perfeita justiça divina pudesse traduzir-se na profanação dos túmulos dos antepassados desses mandantes, mas sabemos que a Providência anda por vezes distraída. Por mim, bastaria que malhassem num calabouço por serem eles os autores morais do crime (o que não seria se eles imaginassem que teriam que pagar pelas suas ideias!). De pouco releva encarcerarem os pobres energúmenos crédulos que executaram o plano alheio (dizem-me que eram dois) que, esses, são decerto inimputáveis, e talvez se curem com umas simples doses de electrochoques (ou lá o que for que hoje se ministra para temperar essas taras necrófilas).
Talvez uma mais perfeita justiça divina pudesse traduzir-se na profanação dos túmulos dos antepassados desses mandantes, mas sabemos que a Providência anda por vezes distraída. Por mim, bastaria que malhassem num calabouço por serem eles os autores morais do crime (o que não seria se eles imaginassem que teriam que pagar pelas suas ideias!). De pouco releva encarcerarem os pobres energúmenos crédulos que executaram o plano alheio (dizem-me que eram dois) que, esses, são decerto inimputáveis, e talvez se curem com umas simples doses de electrochoques (ou lá o que for que hoje se ministra para temperar essas taras necrófilas).
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