Esmagadora a alusão de J.H. Saraiva, nas suas Memórias, a Jacinto do Prado Coelho. Comove-se imensamente o público português com «caças às bruxas», reais ou ficcionadas, e com o McCarthismo e outras angústias hollywoodescas, ignorando que por cá a história da infâmia, da delação, do golpe rasteiro, do prémio à subserviência, também tem barbas, e tem atingido, no passado e no presente, extremos requintes de malvadez e perversidade (a denúncia para se obter vantagem na disputa de uma vaga é de facto o cúmulo). E já me ia esquecendo das primorosas alusões de J.H. Saraiva, há umas semanas, à solidez moral daquele alegre e fresco diplomata que foi o Dr. Sá Machado. Eu bem me parecia, sempre achei, estava-lhe na cara, na pose, na entoação, faltava-me um facto comprovativo, ele aí está...
O novo Ashram minimalista
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
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