O novo Ashram minimalista

segunda-feira, 23 de julho de 2007

A Zita que nunca devia ter saido do Porto...

No fim de semana, um acesso de curiosidade mórbida (ou terá sido um lapso de masoquismo?) pôs-me a ler Zita Seabra. Um horror, uma redacção infantil, monótona, repetitiva, cheia de auto-comiseração e de muito estalinistas «recomposições» do passado, um panorama rebarbativo do mais organizado esforço de morte da inteligência até hoje importado para o nosso país.
Deprimente, muito deprimente, recordar o assalto neo-esclavagista daquela gente medíocre e taciturna, daqueles figurões sem alma. Talvez recomendasse a leitura ao meu pior inimigo (se me recordasse do nome dele), ou então como purgante para cidadãos desmemoriados que não sabem, ou não lembram, em que direcção partia, há trinta e tal anos, a estrada da servidão.

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