O Confrade Exactor, sempre atento a sinais exteriores de riqueza, resolveu insinuar, muito lisonjeiramente, alguns paralelismos deste pobre peregrino com Carlos (da Maia?) Fradique.
Confirmo que houve tonalidades jansenistas na minha formação, que lamentavelmente desperdicei por tempo de mais, e que Kant irrompeu na alvorada da idade adulta – sem que ninguém me falasse constantemente dele, e muito menos por inclinação fradesca. E sim, assumo o improvável sincretismo, que poderia pender para o pietismo leste-prussiano mas acabou por desembocar na impiedade francófila (reflexos das brasseries em torno da Sorbonne?).
Confirmo que houve tonalidades jansenistas na minha formação, que lamentavelmente desperdicei por tempo de mais, e que Kant irrompeu na alvorada da idade adulta – sem que ninguém me falasse constantemente dele, e muito menos por inclinação fradesca. E sim, assumo o improvável sincretismo, que poderia pender para o pietismo leste-prussiano mas acabou por desembocar na impiedade francófila (reflexos das brasseries em torno da Sorbonne?).
Quanto ao satanismo, contudo, deve ser o reflexo do rosto que a máscara procurava dissimular – uma máscara mais seráfica, admitamos. Touché, Caro Confrade, aqui no Ashram quando soam as vésperas às vezes ouve-se, numa das celas, alguém recitar molemente as palavras de Baudelaire: "Je vais me coucher sur le dos / Et me rouler dans vos rideaux, / Ô rafraîchissantes ténèbres!"
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