Atravesso calmamente as estradas de Monsanto, depois de levar, com um amigo, a criançada à Serafina (um arraial de bezugada, mas as crianças mandam...). Temos algum tempo antes de irmos buscá-las de novo, e eu decido fazer de cicerone. O meu amigo está parvo, interroga-se como é que eu conheço tudo aquilo tão bem. Gastei ali muita sola de borracha, muitas horas, muitos dias a percorrer em jogging aqueles caminhos, tanto os caminhos que se percorrem de carro como os caminhos de pé posto. Foi há alguns anos já, é certo, entretanto nunca mais voltei, mas são coisas que não se esquecem (os encontros com cães, as quedas, tudo está bem registado). Na subida do cruzamento da Serafina para o Restaurante Panorâmico, enquanto inalo o ar condicionado frígido (febre dos fenos oblige), interrogo-mo como é que tinha força de pernas para subir tudo aquilo de um só impulso, sem descansos. Uma nostalgia muito física.
O novo Ashram minimalista
sábado, 7 de julho de 2007
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